Vasco avança na Copa do Brasil
Um tabuleiro equilibrado no topo da Colina. Vasco x Atlético-PAR em sua faceta critica e decisiva.
A torcida lotou São Januário acreditando que o time atenderia. A felicidade se traduz em pular, cantar, erguer, pendurar e trepidar bandeiras.
O Vascão prometia inteligência, cautela e o regulamento nas entrelinhas. Já o Furacão especulava nas bolas paradas, marotas e vadias.
Bom, o jogo de xadrez parou por aí.
A tônica desencadeou ação e reação. Lá e cá. A cada chute, os goleiros voavam atrás de uma resposta, mas o 0 a 0 persistia.
O fundamento desvalorizado a cada erro de passe. Bate e volta no grande circulo. A Colina chiava na mesma proporção que fervia.
A preocupação dá a mão, entretanto não abraça o medo.
Não está mais comigo...
O Parrudo Nieto recebe na área pequena e num toque sutil balança a rede. Alegria Rubro-Negra, felicidade temerosa, não existe hora certa, mas o gol saiu cedo.
Agora, a equipe Cruz-Maltina precisa de um passo. Passo dado por um herói que veio do banco de reservas.
No estádio ninguém possuía o nome dele gravado no costado da camisa. A organizada não gritou pra ele, talvez alguns amigos e familiares.
Isso não impediu Elton de avistar um cruzamento, antecipar o zagueiro e testar para o fundo das redes.
A massa transborda um sentimento indecifrável. Fusão que embala os sonhos. Viva a mística!
Longos e intermináveis minutos de nervosismo e sofrimento, esperando o apito do juiz.
O abafa dos Atleticanos. Gerou um bafafá danado, perde e ganha por todos os lados, e o fim. A classificação lava alma e embriaga o orgulho Vascaíno.
Imagem:Lancenet
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