quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vascão gigante e autoritário


No futebol contemporâneo é muito esconde-esconde e disse me disse. O que a maioria dos treinadores fala antes de qualquer partida, na maioria das vezes não se escreve. Durante a semana o técnico do Vasco declarou: -"Temos que fazer os gols, principalmente mais de um, que dai o empate será melhor para a gente". Declaração muito pertinente, já que a equipe de São Januário precisava vencer ou empatar com gols. – Eu não acreditei nesse papinho. Pensei que o Gigante da Colina ia esperar o Avaí tomar a atitude, para poder sair nos contra-ataques.

Bom, parece que o Avaí também pensou que tomaria as rédeas da partida. Doce engano. O Vascão ignorou o fato de estar jogando fora de casa e foi pra cima. E logo aos 4 minutos, a Ressacada se calou com o gol contra do zagueiro Revson. Vasco 1x0. A partir daí, o goleiro do Leão da Ilha salvou o time em pelo menos 5 oportunidades. Mas não teve jeito, aos 34min, Diego Souza fez 2x0. A equipe Cruz-maltina jogava com uma autoridade absurda. A única ameaça só poderia sair dos pés do Julinho. O ala do Leão acertou a trave do goleiro Fernando Prass, no finalzinho do 1o tempo.

O trem-bala voltou para 2o etapa administrando o resultado e o combustível. O Avaí seguia abalado, fazendo ligação direta e errando um caminhão de passe. Foram 56 durante toda a partida. O Leão da Ilha tentou empurrar o Vasco para o campo de defesa, mas esteve mais próximo de tomar o 3o do que fazer o 1o gol.
A equipe de São Januário gastou o restante do tempo, trabalhou à bola com inteligência e garantiu o placar de 2 a 0. Com a vitória, o Vascão se classificou para a final da Copa do Brasil.

-Tocando o bumbo para encerrar. Hoje, o Diego Souza jogou um futebol de primeira classe. Com direito a gol, lances de efeito e objetividade. O popular futebol bailarino como costumava falar o professor Emerson Leão.

Imagem:Terra.com

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