Mengão não dá brecha
É sempre bom reacender a rivalidade, e viver um Flamengo X Vasco, decisivo. Fazia tempo que essas equipes não se encontravam numa final. Quem não se lembra do período, que iniciou em 1998 e terminou 2001. Vários foram os jogos valendo taça entre os rivais de terra e mar. As provocações se dividiam e se somavam durante a semana. Era “bonde do Mengão sem freio” pra cá e “trem-bala da Colina pra lá”.
A equipe Cruzmaltina lutava contra a pecha de vice. E o mais querido do Brasil procurava antecipar a conquista do Estadual. Numa partida muito disputada, o Flamengo levou a melhor, venceu nos pênaltis por 3 a 1.
O Engenhão abrigou cânticos, amores e cores que não se misturavam. O Vasco jogou compactando atrás da linha da bola, marcando por pressão e saindo nos contra ataques. O Mengão procurava valorizar a posse de bola e os talentos individuais. Quando o pau cantava essa dinâmica se quebrava. Muitas entradas duras de parte a parte, com a condescendência do árbitro, Luis Antônio Silva Santos.
Muito estudo, sangue, alternância na superioridade, suor. Um perde e ganha em todos os setores do gramado. Que culminou nas penalidades.
Para o Vasco não bastava uma ótima campanha, o troféu era fundamental. A conquista seria um divisor de águas. Por isso, não acredito que o retrospecto de vice tenha pesado.
Ao Flamengo os méritos pelo título invicto do Estadual. Mesmo sem um grande futebol, não é qualquer equipe, que passa por um Campeonato Carioca sem perder.
Imagem:Terra.com.br
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