Reviravolta Rubro-negra
O futebol é muito dinâmico. Guardo essa frase, desde o primeiro jogo, que assisti com interesse. No começo da semana, o Flamengo era favorito, e o Fluminense estava na beira do abismo. Bastou o Flu obter heroica classificação na Libertadores, e o Fla empatar com o Horizonte-CE em casa. Para o favoritismo mudar de lado.
O “pôjeto” Rubro-negro recebeu diversas críticas, que nem a invencibilidade era capaz de absorver. E como desgraça pouca é bobagem. Perdeu Maldonado por 6 meses, Ronaldinho foi vetado, e Léo Moura se machucou nos primeiros minutos do clássico.
No início da noite deste domingo, o que se viu, foi um Tricolor senhor da partida. Apertando a marcação, trabalhando à bola, e colocando o goleiro Felipe pra trabalhar. Rafael Moura fez 1 a 0, para o Flu, em impedimento, aos 22 minutos. A Máquina Tricolor acelerava. O Mengo se exibia se forma pálida, não tinha um padrão, e parecia um bando sendo caçado.
E pra piorar, choveu o mundo, no princípio da segunda etapa.
O Fluzão seguiu em cima, pressionou, mas não matou a partida. E logo veio castigo, aos 22min, após Thiago Neves completar cruzamento de Willians. O Time de Guerreiros sentiu o gol, e o cansaço era evidente. O gramado pesado cobrava o seu preço as duas equipes.
O jogo ficou aberto, no estilo lá e cá, mas o empate persistiu, levando assim, a decisão para as penalidades. Na série alternada, Felipe defendeu a cobrança de Tartá, e Diego Maurício colocou o Mengão, na final da Taça Rio.
Só o futebol permite isso. Na maior parte do tempo, o Nense atropelou o Flamengo, mas abrir caminho não significa vencer.
Felipe foi o destaque do Fla e da partida. Com defesas salvadoras nos 90min, e nas penalidades, fez a diferença. Só tem um problema, quando um goleiro se destaca tanto, é porque o time não foi bem.
Imagem : Globo.com
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