Fluzão ilógico
Na última quarta-feira, o Fluminense venceu o Argentinos Juniors por 4 a 2, no estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires. Com esta vitória, o Flu garantiu vaga nas oitavas da Libertadores. Agora, o Tricolor encara o Libertad-PAR, na próxima quinta no Engenhão.
Ontem foi celebrado o dia do disco. Vamos selecionar as músicas. Mas o que isso tem a ver com Fluminense e Argentino Jrs.?
Emerson”Sheik”mandou tocar “Bonde do Mengão Sem Freio”. Mas foi cortado e afastado do elenco. Após esse problema, era de se esperar o Flu num tom apático. Mas ocorreu justamente o contrário.
O Tricolor das Laranjeiras deu ritmo e dinâmica. Com isso, acabou dominando e conseguindo as melhores oportunidades. Só havia ruptura, quando o setor defensivo era pressionado.
O árbitro dançou a clássica música da Conmebol. Muitos cartões, erros para ambos e mediocridade.
Nos timbres de Julio Cesar, Rafael Moura e Fred por duas vezes. O Fluzão construiu e consolidou a vantagem. O Argentinos Juniors tentou acompanhar com Salcedo e Oberman, mas acabou vitimado pelas próprias limitações. A Harmonia do Nense seguiu viva e ativa.
Seria injusto pensar em qualquer outro resultado, que não fosse a vitória do Flu. Os Bichos Vermelhos levaram 4 gols em 15 partidas, no Campeonato Argentino. O Fluzão conseguiu melodia superior, 6 gols somando os dois confrontos da Libertadores.
Apito final, o mais dócil dos sons, faz o impossível se consolidar, e a matemática lamentar.
A música popular é o grito da torcida Tricolor. Que não teve receio de comemorar e acalmar o peito.
Ridículo o quebra-pau no final, e lamentável o comportamento da polícia, que demorou a intervir.
O Fluminense não dançou tango, montou um disco revigorante, retornou as paradas, e coleciona mais um épico.
Imagem: Terra.com.br
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