sábado, 3 de julho de 2010

O dez na moda

A mística da camisa 10 começou com Pelé. A partir daí, quem vestia a dez era craque e maestro do time. Através dos tempos, surgiram outros jogadores, que deram novo significado ao número. Maradona, Zico, Rivelino, Gerson, M. Laudrup, Platini, Zidane e etc. Na ótica do bom entendedor, o camisa 10 clássico. Aquele que domina e trabalha à bola. Cadencia a velocidade e chega com força no ataque. O time procura no bom, no mal e no péssimo momento.

Por que estou falando de ex-jogadores com esse perfil? Algumas seleções desta fase aguda da copa possuem este jogador diferenciado. O Alemão Schweisnteiger , o Holandês Sneijder , e os Espanhóis Iniesta e Xavi. Todos têm entre 70% e 80% de passes certos e são líderes nas estatísticas de suas equipes. Eles adoram se apresentar para receber, trabalhar e distribuir a bola.

Alemanha e Holanda já estão na semifinal, a Espanha está bem próxima disso. Brasil e Argentina não exibiram jogadores com esse estilo, talvez por isso, voltaram mais cedo pra casa. O Paraguai nunca teve meia clássico, diante disso, não acredito que passe de fase. O Uruguai está nas semifinais, e não tem o tão cantado camisa dez. Você pode se perguntar como é possível. Eu digo que para toda regra há uma exceção. Ter o décimo número as costas, não dá garantias que será o líder, terá talento ou se tornará um ídolo.



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