quinta-feira, 1 de julho de 2010

Dezoito com e dois sem

A bola parou, mas como já dizia o poeta "O tempo não para". E por isso estou aqui para continuar e prosseguir. Escolha a denominação pode ser: raios-X, retrospectiva, apanhado e por ai. O saldo da copa é bom, mas esqueça a primeira rodada. Ao longo dos últimos 4 anos não se formou grandes seleções. Seja aqui, ali ou Bagdá.

É um futebol cada vez mais físico que coloca a técnica de lado. Quê chato! Pois prefiro mil vezes a fantasia, o talento e a arte. Já dizia o filósofo Parreira "Sem a bola o adversário não pode jogar". Frase ultrapassada, pois a maioria dos finalistas não gosta da bola. Calma, não vá pensar que a pelota é patricinha. Esse fenômeno acontece, porque o contra-ataque representa o modernismo. O melhor jogo dessa copa foi Alemanha e Inglaterra. Teve alternância, vibração, gols e a Fifa pedindo clemência.

Como os craques estão devendo no torneio, aponto Kevin Prince-Boateng como melhor jogador da copa. Kevin está fazendo um grande torneio do mundo pela seleção de Gana. Tem 77% de percentual de acerto de passe, não se omite, ama a bola e é aguerrido. Você pode se perguntar porque não falo de Messi. Já dizia o professor "Jogador bom é jogador com fome". Lionel não demonstra a mesma força que tem no Barcelona. O grande destaque da Argentina é Maradona no banco. Tenso! A Seleção Brasileira pode levantar o caneco?

Não há uma vedete nessa copa do mundo. Aquele tipo de seleção, que amedronta o adversário e faz escola. E por isso a seleção do Dunga pode levar o hexa. Agora sem filósofos, professores e poetas. Se futebol é futebol, o Brasil pode ser campeão com um gol de Júlio Baptista e outro de Josué.

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