sábado, 26 de junho de 2010

Os 11 e mais ninguém

A primeira fase da copa terminou e o selecionado Brasileiro se limitou. Quem pode acompanhar a partida esbravejava, gesticulava e acabou frustrado. E a pergunta surgia na boca de milhares "Como o futebol do Brasil pode cair assim de um jogo para o outro?". Poucos tinham uma opinião formada a esse respeito. Entretanto sabiam que a seleção trocou três botões por pregos.

Não estou aqui para criticar J. Baptista, Nilmar e D. Alves, mas vale um adendo. J. Baptista nunca se destacou como um jogador de arrancadas, passes e desequilíbrio. Seu maior brilho na carreira ocorreu em 2005 no Sevilha, quando marcou 39 gols atuando como atacante. Nilmar nunca foi meia aberto pela esquerda, tanto que sua melhor fase foi em 2005 quando formou dupla de ataque com C. Tevez no Corinthians. Já o Daniel Alves deu 11 assistências para gol atuando como lateral. Com esse número foi o maior passador do Barcelona na atual temporada. Não que o futebol tenha que ser quadrado, mas são evidentes as limitações do treinador Brasileiro.

O comandante da seleção que adora inventar posições para afundar os atletas, conseguiu a proeza de criar a sua imagem e semelhança em campo. Que atende por Felipe Mello, que disputa com o adversário quem chuta mais tornozelos, pernas e canelas. Mas o treinador do Brasil tem seus méritos. Criou um time base com Elano, Robinho e Kaká que tem ritmo diferente - intenso. Por isso se você está gostando das folgas, churrascos em família, perdidos na esposa ou pausas no trabalho no dia das partidas. Torça para que não haja cartões, nem lesões e que Deus proteja as vedetes (Robinho e Kaká). Para que só os titulares e ninguém mais pense em jogar. Se não for assim, após a eliminação teremos que ouvir as historinhas de Frankenstein, que o Dunga aprendeu com a Branca de neve.

Uol imagem

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