quinta-feira, 21 de julho de 2011

Faltou sebo nas canelas


Muita discórdia semeada antes do melão rolar. Tudo por causa do atacante que exigiu aumento para ficar por ficar. Logo, o Hino Nacional se fez presente, é lei, lei que banaliza e cansa a beleza da letra. Finalmente, à bola rolou, e como já era esperado, a primeira bordoada não tardou, apenas 45 segundos. Tempo que a camisa verde demorou para levantar o atleta rubro-negro. Em vista disso, era notória a preocupação dos comandantes, todavia, em 5 minutos a rapaziada acalmou e saiu pro jogo.

A partida restringiu-se ao meio-campo, vontade mais imposição, expressões rígidas controladas pelo coração. Futebol tecnológico, físico, sem espaço para arte vadia. O Flamengo perdeu a melhor oportunidade, sorte do Palmeiras, porque tem santo de casa como goleiro.

A segunda metade inicia nas águas da garra, intensidade e malícia. Além disso, a volúpia esteve quase sempre envolvida, no desprazer das almas vazias. Mas, o lado verde cresceu, igualou e diminuiu. Por toda parte, os choques das canelas uivavam, por conseguinte, demonstrando o som do futebol aguerrido. E, logo, carente de jogadas que resolvam a partida.

Caminhando para o fim, uma confusão envolvendo o “bárbaro”, personagem central que gerou toda discórdia entre os clubes, nas últimas semanas e dias. O camisa 30 do Alviverde resolveu pagar de espertinho e por pouco o pau não cantou direitinho. O fair-play é uma entidade do futebol. Por isso, não atender é o mesmo que ir a missa de bermuda e sem camisa.

Imagem: Uol

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